sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sueco 'veste' computador e vislumbra era dos ciborgues


O futurista americano Raymond Kurzweil, um dos maiores defensores do conceito conhecido como transumanismo, acredita que a tecnologia vai servir, em breve, para ampliar as capacidades humanas e, eventualmente, nos transformar em seres imortais.
O pesquisador sueco Martin Magnusson quer fazer com que parte desse futuro chegue mais cedo. Ele desenvolveu um computador portátil, que ele carrega e utiliza durante todo o tempo, mesmo quando está prestando atenção em outras tarefas do dia-a-dia. 
O "ciborgue" de Magnusson utiliza um par de óculos com tela integrada, conectada um pequeno computador feito em casa. Um pequeno teclado serve para inserir dados. O sistema operacional escolhido foi o Linux.
Sem fios, via bluetooth, a máquina é ligada a um iPhone, que serve para ligar o computador à internet. O sistema fica guardado em alça de bolsa do tipo carteiro, pendurada no ombro do usuário.
A ideia surgiu quando Magnusson identificou limitações dos computadores tradicionais. "O computador é uma janela para o mundo virtual", afirma Magnusson em seu blog. "Mas assim que eu me levanto e me afasto da máquina, a janela fecha e fico limitado à realidade física. Minha máquina permite que essa janela siga aberta, o tempo todo", acredita.
A máquina de Magnusson é fruto de um conceito plantado nos primórdios da computação moderna. Quando o pesquisador americano Douglas Engelbart apresentou, no final dos anos 60, o primeiro mouse e o primeiro sistema com um ambiente gráfico, já se discutia a chamada ampliação do intelecto humano por meio de computadores. O homem do futuro, afirmava Engelbart, iria terceirizar para as máquinas funções que até então dependiam apenas do cérebro.
"Não preciso mais memorizar minha lista de coisas a fazer e minha agenda para um determinado dia. Elas ficam expostas o tempo todo no canto do meu olho", conta o pesquisador sueco.

http://www.cafeerevista.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1745:sueco-veste-computador-e-vislumbra-era-dos-ciborgues&catid=78:tecnologia-empresarial&Itemid=421

De acordo com o texto, o futurista americano Raymond Kurzweil, "acredita que a tecnologia vai servir, em breve, para ampliar as capacidades humanas e, eventualmente, nos transformar em seres imortais". Associar tecnologia com desenvolvimento e progresso é incontestavelmente válido. Mas associá-la com imortalidade...
Procurei até pensar que poderia haver essa possibilidade em um futuro (não tão) distante, mas logo meu pensamento foi interrompido. Vivemos em um local maior do que os EUA... Vivemos em planeta que está em desequilíbro, basta verificarmos os inúmeros desastres naturais que vêm ocorrendo. Chamo a atenção para isso: é necessário garantir a imortalidade, ou pelo menos, a manutenção (para que possa haver vida) do nosso "país maior", o planeta terra, que atualmente tem entrado em "pane", não apenas nas questões ambientais, mas sociais, políticas e morais.

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