Sou como aqueles poemas.
Li os poemas e senti o espanto de me descobrir.
O poema me diz. Diz o que eu já sabia sem saber.
Bem disse Bernardo Soares que
"Arte é comunicar aos outros a nossa identidade íntima com eles."
Meu rosto aparece refletido no espelho de vidro.
Dentro dele, do espelho, vejo diariamente meu rosto conhecido.
Meu reflexo não me surpreende.
Mas o poema é um espelho onde a minha alma, desconhecida, aparece refletida. Espanto-me. Nunca me havia visto assim.
O poema me mostra a beleza da minha alma – que eu não via.
Por isso a poesia é salvação.
Na minha solidão dou-me conta de que existe uma outra pessoa cuja alma se parece com a minha.
Fico grato porque tal pessoa existe.
Minha solidão se transforma em comunhão.
http://www.rubemalves.com.br/
Li os poemas e senti o espanto de me descobrir.
O poema me diz. Diz o que eu já sabia sem saber.
Bem disse Bernardo Soares que
"Arte é comunicar aos outros a nossa identidade íntima com eles."
Meu rosto aparece refletido no espelho de vidro.
Dentro dele, do espelho, vejo diariamente meu rosto conhecido.
Meu reflexo não me surpreende.
Mas o poema é um espelho onde a minha alma, desconhecida, aparece refletida. Espanto-me. Nunca me havia visto assim.
O poema me mostra a beleza da minha alma – que eu não via.
Por isso a poesia é salvação.
Na minha solidão dou-me conta de que existe uma outra pessoa cuja alma se parece com a minha.
Fico grato porque tal pessoa existe.
Minha solidão se transforma em comunhão.
http://www.rubemalves.com.br/
Jú,
ResponderExcluirmuitos aqui passarão para sentir a poesia do seu escrever e mais do seu olhar diante da Pedagogia, Letras e Filosofia. Seu blog ultrapassa o objetivo para o qual foi criado, vc é demais!!!
Enquantos todos passarão,...
... EU PASSARINHO!!!
bJÃO!!Má.